Seja Bem Vindo - 23/10/2025 12:59

“Igrejas encontram espaço em vazios culturais”, diz Margareth Menezes, ministra da Cultura de Lula

“Nós estamos fazendo políticas com cotas para todas as linguagens culturais. Estamos contemplando os quilombolas, os LGBTs, a cultura cigana, as mulheres. E quando você coloca a cota, você não está colocando um limite, mas dizendo que são cidadãos brasileiros que merecem também a sua participação em relação ao fomento”, diz a ministra

A cantora Margareth Menezes, escolhida por Lula para chefiar o Ministério da Cultura, mostrou mais uma vez a face preconceituosa do governo federal contra os cristãos. Em entrevista à BBC Brasil, divulgada nesta sexta-feira (22), ela afirmou que “as igrejas encontram espaço em vazios culturais” e que, por isso, pretende levar cinemas, teatros e bibliotecas a esses locais, principalmente periferias, para substituir o avanço religioso.

A ministra insinua que é negativo o fato de as instituições religiosas suprirem a carência de bens culturais em muitas áreas pobres do país, com a oferta de aulas de música, dança, teatro e afins. O Estado é quem deveria cobrir essa demanda, ela conclui:

As igrejas encontram espaço nesses vazios culturais, pode-se dizer. Vazios de equipamentos também. Nós estamos agora atendendo um apelo que vem da terceira Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu dez anos atrás. De trazer equipamentos culturais em cidades que nunca os tiveram. Estamos trazendo de volta os CEUs da Cultura [equipamentos culturais comunitários], recuperando obras que estavam paradas. E fazendo essa distribuição em todo o Brasil“, afirmou.

Margareth Menezes prometeu que o Brasil terá quase 200 CEUs da Cultura [centros culturais] espalhados em todos os estados, a cada ano, até 2027. No total, serão gastos R$ 300 milhões para a construção desses equipamentos. “Tudo isso preenche o ambiente, dá oportunidade para que as pessoas entrem em contato com uma diversidade maior de cultura“, disse a ministra.

Só não fica claro de que tipo de “diversidade de cultura” ela está falando. Na mesma entrevista, a ministra fala que a pasta está criando cotas “para todas as linguagens culturais”.

“Estamos contemplando os quilombolas, os LGBTs, a cultura cigana, as mulheres. E quando você coloca a cota, você não está colocando um limite, mas dizendo que são cidadãos brasileiros que merecem também a sua participação em relação ao fomento”, explicou. 

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