Com mais de 32 milhões de cabeças em 110 mil propriedades, Mato Grosso lidera o rebanho nacional e exporta para mais de 80 países. Segundo o diretor do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, o diferencial está na forma como o produtor aprendeu a gerir a fazenda. “A tecnologia já existia há décadas. O que mudou foi a forma de gestão. Hoje, o produtor sabe quanto custa cada arroba, tem os números na palma da mão”, disse.
A integração lavoura-pecuária, prática que une plantio e criação, também é destaque. “Isso faz com que a fazenda seja produtiva 12 meses por ano, sem depender de uma única cultura”, explicou. O tema foi um dos assuntos do Podcast Agro de Primeira nesta semana, com a jornalista Adriane Steinmetz. Assista ao trecho a seguir:
Mercados e exigências diferentes
A China continua sendo o principal destino da carne brasileira, comprando quase metade das exportações. Mas o IMAC trabalha para ampliar a presença em países como Japão e Marrocos. “O Japão é muito exigente em qualidade e volume, enquanto o Marrocos é um mercado mais de commodity, que atendemos com facilidade”, explicou Bruno.
Assista o podcast na íntegra, clicando a seguir:
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Agro de Primeira: Por que a carne de MT é uma das mais valorizadas do mundo