A pecuária de Mato Grosso vive um novo tempo. E o símbolo dessa transformação cabe na orelha de um boi. O pequeno ‘brinco amarelo’, usado para identificar individualmente cada animal, virou o passaporte da carne mato-grossense para o mundo. Por trás dele está uma virada de tecnologia, sustentabilidade e gestão que reposiciona o Estado como referência global em produção bovina.
O tema foi destaque no podcast Agro de Primeira, do Portal Primeira Página, em entrevista conduzida por Adriane Steinmetz com Bruno de Jesus Andrade, diretor de projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC). Zootecnista com MBA em Agronegócio pela USP/Esalq e mais de 13 anos na cadeia da carne, Bruno explicou como a rastreabilidade está redefinindo o setor. Assista ao trecho a seguir:
Passaporte verde
Uma das iniciativas para aliar a sustentabilidade ao agronegócio é o Passaporte Verde, um programa de monitoramento socioambiental das propriedades pecuárias aqui no estado de Mato Grosso.
“A gente identifica os animais, cadastra as fazendas, tem o histórico de movimentação desses animais para saber se em algum momento ele passou por uma fazenda com algum tipo de problema. Ao identificar essa fazenda, a gente auxilia essa propriedade a recuperar o dano ambiental, e encaminha para a Sema para ter uma análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de forma mais célere”. Veja a íntegra do conteúdo a seguir:
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Agro de Primeira: Por que a carne de MT é uma das mais valorizadas do mundo