A superlua de novembro de 2025 atinge visibilidade máxima no dia 6, com a Lua em fase cheia e 99% de iluminação. O fenômeno ocorre após o perigeu, registrado na quarta-feira (5), quando o satélite natural se posicionou a 356.980 quilômetros da Terra. Observadores no Brasil podem avistar o disco lunar amplo e luminoso a partir do entardecer, em locais com céu limpo.
Impactos e observações da superlua
Essa configuração resulta da órbita elíptica da Lua, que a aproxima periodicamente do planeta. A iluminação intensa persiste por mais um dia, permitindo observações em diversas regiões do país. Especialistas destacam que o evento marca a maior superlua do ano, superando as anteriores em tamanho aparente. A gravidade lunar gera marés vivas durante a fase cheia, com elevações mais altas que na média mensal, afetando navegação e ecossistemas costeiros.
Aspectos culturais e tradições
Tradições indígenas norte-americanas batizaram a Lua de novembro como “do Castor”, período em que os animais constroem abrigos para o inverno. Colonizadores europeus adotaram o termo durante a caça sazonal de peles. No hemisfério sul, incluindo o Brasil, o nome menos comum não altera a observação, mas enriquece o contexto cultural do fenômeno. O ciclo lunar completo, de 29,5 dias, influencia marés e ritmos naturais, com a fase cheia elevando níveis oceânicos em até 20% em algumas costas.
Aproveitando a observação
Escolha locais afastados de poluição luminosa, como praias ou parques, para melhor visibilidade. O nascer lunar ocorre por volta das 18h no Sudeste, variando por região. Binóculos opcionais revelam crateras com mais detalhes, mas o olho nu capta o brilho essencial. Condições meteorológicas favoráveis em 6 de novembro facilitam a visão em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Aplicativos de astronomia fornecem horários exatos por cidade. Além disso, a chuva de meteoros Taurídeas do Sul atinge pico entre 4 e 5 de novembro, com até 5 meteoros por hora, embora a Lua cheia possa ofuscar alguns deles.
Próximos eventos lunares
O ciclo lunar prossegue com minguante a partir de 11 de novembro, reduzindo iluminação gradualmente. A nova ocorre em 20 de novembro, reiniciando o processo. Cada transição dura cerca de sete dias, refletindo a rotação Terra-Lua-Sol. O ano registra cinco superluas, com novembro sendo a mais próxima desde 2019, completando a série com eventos em março, abril, maio e dezembro
