O valor máximo dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida foi ampliado para até R$ 275 mil, conforme o porte do município. A medida foi aprovada nesta terça-feira (11) pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) e deve beneficiar famílias das faixas 1 e 2 do programa — com rendas mensais de até R$ 4,7 mil em áreas urbanas e até R$ 66 mil anuais em áreas rurais.
Com o reajuste, o limite de financiamento passa a variar de acordo com o tamanho das cidades:
- Municípios com mais de 750 mil habitantes: de R$ 264 mil para R$ 275 mil;
- Entre 300 mil e 750 mil habitantes: de R$ 250 mil para R$ 270 mil;
- Entre 100 mil e 300 mil habitantes: de R$ 230 mil para R$ 245 mil.
Ao todo, 263 municípios serão contemplados pela atualização dos valores. A mudança busca acompanhar o aumento dos custos de construção e ampliar o acesso à moradia popular.
Na mesma reunião, o Conselho aprovou o orçamento do FGTS para 2026, estimado em R$ 160,2 bilhões, um crescimento de 5,4% em relação ao deste ano. Desse total, R$ 144,5 bilhões serão destinados à habitação, com R$ 125 bilhões voltados à habitação popular.
O plano também prevê subsídios maiores para famílias da Região Norte, que poderão receber até R$ 65 mil na compra da casa própria a partir de 2026 — nas demais regiões, o valor máximo do benefício permanece em R$ 55 mil.
Presidida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a reunião aprovou ainda os orçamentos plurianuais do FGTS para o período de 2027 a 2029. As medidas estão alinhadas às metas do governo federal de ampliar o acesso à moradia e fortalecer programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Novo PAC.
Com informações da Agência Brasil
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