Palmeiras e Flamengo vivem um clima quente nos bastidores na reta final do Brasileirão e às vésperas da decisão da CONMEBOL Libertadores. Entre as polêmicas protagonizadas entre os clubes, está até mesmo o julgamento de alguns atletas pelo STJD – incluindo os atacantes Vitor Roque e Bruno Henrique.
Presente no sorteio do Paulistão de 2026, nesta terça-feira (11), o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, comentou sobre a data do julgamento do camisa 9 do Verdão, marcado para a próxima segunda (17), e foi categórico ao afirmar que, assim como a presidente Leila Pereira deixou claro, espera que o Brasileiro seja “decidido nas quatro linhas”.
Toda a polêmica em relação aos julgamentos teve início com Bruno Henrique, que vem atuando com efeito suspensivo após ser punido pelo STJD e teve o seu julgamento interrompido, com o mesmo a ser retomado na quinta (13).
“O Palmeiras tem deixado muito claro, principalmente através da senhora presidente, que ele quer que o campeonato seja decidido nas quatro linhas. O STJD, a CBF, todas as instituições ligadas ao futebol têm que ter muito cuidado para que as coisas somente aconteçam dentro das quatro linhas, então o STJD, sim, precisa entender todos os prazos, que seja de forma equilibrada, e nós temos convicção de que isso acontecerá. As coisas serão feitas como devem ser feitas, é esse o recado e o posicionamento do Palmeiras, é muito claro”, disse.
Em relação à sequência do campeonato, Barros citou também os muitos desfalques que o Verdão terá contra o Santos, em clássico na Vila Belmiro por jogo atrasado da competição, e que o campeonato pode ser decidido em uma situação de “não equilíbrio”. E citou o calendário exaustivo do futebol brasileiro.
“Não acredito que a gente deva culpar exclusivamente a CBF, essa é uma culpa de todos nós, todos os clubes, também da CBF, precisamos zelar para que isso não venha a se repetir porque a CBF se mostrou consciente dessa condição e mudou o calendário todo para 2026. Hoje nós temos um calendário extremamente exaustivo, o Palmeiras já disputou um número de condições muito grande nessa temporada”, disse.
“O Campeonato Brasileiro pode ser definido numa condição de não equilíbrio, o Palmeiras tem sete atletas convocados e isso interfere significamente. O calendário precisa ser modificado com participação dos clubes, da CBF e em alguns momentos das federações. A busca incessante por soluções é fundamental, não adianta transferirmos a culpa, só existe uma forma de encontrar equilíbrio, trabalhando muito duro e entender o que é factível ou não para ter um calendário no mínimo razoável.”