Artur Falcette, secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) defende uma mudança na condução da forma do poder público lidar com a política ambiental.
Este é um corte do podcast Agro de Primeira MS sobre a participação de Mato Grosso do Sul na COP 30. O evento mundial será em Belém, no Pará, de 10 a 21 de novembro.
Segundo ele, o Brasil adota a política de comando e controle. Ele espera o dano ambiental acontecer para responsabilizar o autor. Uma política reativa e não proativa.
“Claro que qualquer ilegalidade precisa ser combatida”, diz ele em entrevista ao podcast Agro de Primeira sobre a COP 30. “Mas quando olhamos pra ciência e checamos as políticas mais modernas em qualquer área, tá muito claro pra ciência que punir é muito menos eficiente que incentivar”, completa.
Modernizar o combate ao desmatamento e aos danos ao meio ambiente é passar a gastar parte importante do recurso na mudança de comportamento do indivíduo.
“Essa é uma das nossas bandeiras. Já existe a iniciativa em estados, mas precisa ser adotado pela União”, afirma.
Mato Grosso do Sul é signatário de uma Nota Técnica entregue para a presidência da COP 30 e parlamentares para apresentar essa proposta de mudança de olhar para o governo federal.
A íntegra do podcast Agro de Primeira com Artur Falcette pode ser acompanhada aqui.