Mariana Aragão, futura chefe-geral da Embrapa Gado de Corte acabou de voltar de um encontro da FAO (Organização de Alimentos e Agricultura) sobre a importância da saúde única, visão multidisciplinar que considera todas as áreas (veterinária, sanitária e humana) para a solução de problemas.
“Estamos com parceria com a secretaria estadual de Saúde. Já é uma mudança de mentalidade porque anos atrás a gente trabalhava muito dentro da saúde animal e hoje a gente já tá migrando pra esse grande chamado global de como as mudanças climáticas tem afetado o clima e o clima em pragas e doenças animais com impacto na saúde humana. É tudo interligado”, explicou.
Para ela, historicamente, nas universidades, fomos treinados a olhares segmentados. E é necessária uma visão de saúde única sobre como tudo se integra.
“Isso é muito importante, mas também temos de ter alguém que olhe do ponto de vista multidisciplinar, do ponto de vista holístico e isso é uma das coisas que eu quero propor aos pesquisadores”, afirmou.
Apesar do desejo, Mariana diz que os pesquisadores são soberanos nas decisões sobre o que querem estudar. Mas pretende jogar a saúde única e outras sementes de muldisciplinaridade no grupo de colegas.
Este é mais um corte do podcast Agro de Primeira MS.
A íntegra pode ser vista aqui.