Um dos homens mortos durante a megaoperação policial realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, foi identificado como Alexsander Monteiro de Almeida, de 22 anos, natural de Várzea Grande (MT). O jovem utilizava documentos falsos em nome de Rafael de Moraes Silva, segundo confirmou a Polícia Civil de Mato Grosso.
Identificação e investigação
A verdadeira identidade foi descoberta após diligências conjuntas realizadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que atuaram em parceria com as forças de segurança do Rio de Janeiro. Inicialmente, o suspeito havia sido identificado pelas autoridades fluminenses apenas pelo nome falso.
Os investigadores mato-grossenses apuraram que Alexsander era investigado por estelionato em procedimentos já instaurados no estado. As informações foram confirmadas após análise de registros e cruzamento de dados criminais, que indicaram o uso de identidade falsa para dificultar o rastreamento policial.
Atuação interestadual e combate ao crime organizado
A identificação do suspeito reforça o trabalho de integração entre as Polícias Civis de Mato Grosso e do Rio de Janeiro, voltado ao enfrentamento das facções criminosas e à recaptura de foragidos que se deslocam entre estados para escapar da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, ações conjuntas desse tipo são fundamentais para localizar integrantes de organizações criminosas com atuação nacional, incluindo aqueles que se refugiam em outras unidades da federação.
Alexsander Monteiro foi um dos mortos durante a megaoperação que mobilizou centenas de agentes das forças de segurança do Rio, em uma das maiores ações recentes de combate ao crime organizado nas comunidades cariocas.
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