Seja Bem Vindo - 24/10/2025 11:53

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Influenciador é preso suspeito de furtar quase R$ 4 milhões em criptomoedas em MS

Filippe Barreto Sims, preso por furtar quase R$ 4 milhões em criptomoedas de um casal de idosos de Campo Grande, é influenciador e dá dicas nas redes sociais de como ganhar dinheiro com inteligência artificial. O suspeito acumula mais de 30 mil seguidores e 2 milhões de visualizações.

O sul-mato-grossense Filippe Barreto tinha como comparsa Jair do Lago Ferreira Júnior, que também foi preso. De acordo com a apuração dos policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros (Garras), os suspeitos conseguiram as senhas das contas on-line das vítimas após fingirem uma amizade com o casal.

Com a confiança e os acessos aos sites de criptomoedas, os criminosos furtaram ao todo R$ 3,6 milhões em moedas digitais das vítimas. O g1 não conseguiu contato com as defesas dos presos.

Nas redes sociais, Filippe se apresenta como especialista em tecnologia da informação, inteligência artificial e empreendedorismo. Em um vídeo com mais de um milhão de visualização, o suspeito promete ensinar uma técnica secreta que está usada para monetizar a inteligência artificial.

Em outra publicação, Filippe promete ensinar, por meio de vídeos, como produzir conteúdo e tira dúvidas dos seguidores em como monetizar as redes sociais.

Investigação

O delegado responsável pelo caso, João Paulo Sartori, explicou que os suspeitos prestavam assessoria para as vítimas. Foi a partir desta prestação de serviço que os criminosos iniciaram a relação de suposta amizade com o casal furtado.

Após se darem conta do furto, o casal de Campo Grande procurou a polícia e prestou queixa. A operação do Garras contou com apoio do Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/MJSP), que ajudou a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul no rastreio das criptomoedas furtadas e a identificação dos criminosos.

Os suspeitos podem receber penas de quatro a oito anos. O caso foi registrado como furto qualificado e segue sendo investigado.



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