Seja Bem Vindo - 05/11/2025 03:11

  • Home
  • Destaques
  • Logística de MT ainda é um grande desafio para o agro

Logística de MT ainda é um grande desafio para o agro

Apesar dos avanços recentes em pavimentação e duplicação de rodovias, Mato Grosso ainda enfrenta grandes desafios logísticos para o escoamento da produção agrícola. A avaliação é da economista e diretora executiva do Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC), Vanessa Gash, em entrevista ao podcast Agro de Primeira, do Portal Primeira Página.

Segundo ela, nos últimos seis anos o estado conseguiu pavimentar cerca de 6 mil quilômetros de rodovias, mas ainda há mais de 30 mil quilômetros a serem asfaltados. “Nosso modal é majoritariamente rodoviário, então é fundamental melhorar tanto as estradas que ainda não são pavimentadas quanto duplicar as que já existem”, destacou. Assista o trecho a seguir:

Além de otimizar a logística, melhorar as estradas trazem mais segurança aos motoristas. Um exemplo citado pela economista é a BR-163, que após anos de obras e transferências de responsabilidade, finalmente teve avanços significativos. “A duplicação dessa rodovia já trouxe alívio para os produtores da região, reduzindo o tempo de transporte e os riscos de acidentes”, afirmou.

Diversificação de modais

Além da ampliação da malha rodoviária, Vanessa defende a diversificação dos modais logísticos, com investimentos em ferrovias e, futuramente, em hidrovias. Ela destaca que esse é um passo essencial para tornar o estado mais competitivo no cenário global.

As obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) estão avançando e já atingiram 22%. A ferrovia deve ligar a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás, à Ferrovia de Integração Oeste-Leste, na Bahia, criando uma rota transversal de transporte de cargas entre o Centro-Oeste e o litoral brasileiro que vai beneficiar a logística de Mato Grosso.

Já o projeto da Ferrogrão, que interligará a BR-163 ao Porto de Miritituba no Pará, ainda está com votação suspensa no Supremo Tribunal Federal (STF). Parte da ferrovia deve passar por reserva ambiental, por isso, ainda há o debate sobre os impactos da obra e sua legalidade.

Já sobre as hidrovias, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de janeiro a julho deste ano, os portos hidroviários da Amazônia, movimentaram vinte milhões de toneladas. Hoje, o Arco Norte já responde por 35% das exportações de soja e 46% de milho, apesar de ainda perderem espaço para as rodovias que representam 65% do escoamento.

Assista a seguir, o episódio na íntegra:

  1. Agro de Primeira: Por que a carne de MT é uma das mais valorizadas do mundo

  2. Podcast aborda gargalos que afetam a competitividade do agro de MT

VEJA MAIS

Condições climáticas prejudicam produtividade de cana-de-açúcar no Centro-Sul

As condições climáticas adversas registradas entre 2024 e o início de 2025 — marcadas por…

Incêndio atinge prédio comercial no centro de Sinop

Um princípio de incêndio em um prédio comercial movimentou o Corpo de Bombeiros no centro…

As ‘novas’ estrelas que Lakers acharam nas ausências de LeBron e Doncic e o que assistir no Disney+

O Los Angeles Lakers começou a temporada da NBA sem contar com LeBron James, que…