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Marido matou esposa com facada no pescoço, se trancou em quarto com enteada e ateou fogo, conclui polícia

A investigação feita pela Polícia Civil apontou que o incêndio que matou uma família em uma casa de Porto Feliz (SP) foi criminal. O homem matou a esposa com facada no pescoço, se trancou com a enteada de 13 anos em um quarto, onde havia deixado o corpo da companheira, e ateou fogo na casa, na quinta-feira (22).

As informações foram divulgadas durante uma coletiva realizada nesta terça-feira (27). Conforme o delegado responsável pelo caso, Raony de Brito Barbedo, o suspeito Wilas Martins dos Santos não aceitava o fim do relacionamento e esfaqueou o pescoço da companheira antes de incendiar o cômodo. Débora Cristina de Moraes e Wilas estavam juntos há 10 anos. Débora havia comentado com familiares, uma semana antes do crime, que pretendia encerrar o relacionamento.

A investigação também concluiu que Débora morreu por causa do ferimento. Segundo Barbedo, após matar a esposa, o homem esperou a enteada chegar em casa, se trancou com ela no quarto onde estava o corpo da mãe da menina, e ateou fogo no cômodo. Wilas e Ketlyn Moraes morreram carbonizados.

“A gente enxerga como um ato de desespero da parte dele. Primeiro ele matou a vítima, e ele não tinha planejado a parte do incêndio. Depois de ter matado ela, ele saiu pela vizinhança em busca de algo inflamável para atear fogo na residência”, explica o delegado.

Segundo o delegado, não havia nenhum registro policial de briga entre os dois. Débora nunca havia prestado queixa contra Wilas. O homem não tinha passagem pela polícia.

“Ele era alcóolatra e tinha voltado a consumir álcool. Débora estava com muita dificuldade em continuar esse relacionamento”,
A Polícia Civil aguarda resultado do exame toxicológico feito no corpo de Wilas que deve apontar se o homem estava sob efeito de drogas ou álcool no momento do crime.

Os corpos das vítimas e do suspeito foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP). Débora Cristina e Ketlyn foram enterradas na cidade.

Wilas nasceu em Alagoas. Segundo o delegado Raony Barbedo, ele não tem parentes no estado de São Paulo. O corpo de Wilas continuava no IML até a manhã desta terça-feira aguardando contato da família. Se ninguém procurar o órgão, o corpo deve ser sepultado nos próximos dias.



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