O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou nesta quarta-feira (10) o segundo episódio da série que conta fatos relacionados aos atos do 8 de janeiro de 2023.
Neste novo vídeo, o parlamentar conta a história de Jorginho Cardoso de Azevedo e promete mostrar a “face oculta das prisões e das condenações desproporcionais e mentiras espalhadas como verdade pela grande mídia”.
Jorginho Cardoso de Azevedo é um dos réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes. Ele foi condenado a 17 anos de prisão por associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; deterioração de patrimônio tombado; e dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.
De acordo com o documentário, não há provas de que o agricultor tenha participado dos atos de vandalismo, mas a Justiça não quis ouvir o que a defesa do idoso de 62 anos tinha para apresentar.
A única fundamentação usada pelo ministro Alexandre de Moraes para condenar o homem é que ele estava na porta do quartel-general do Exército no dia 7 de janeiro, um dia antes da invasão do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. Mas, Jorginho não estava em Brasília no dia 7, ele só chegou à capital federal no dia 8 de janeiro. No dia anterior, ele ainda estava na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, onde reside.
– O Jorginho representa um bode expiatório, uma decisão política, por um voto, por uma esperança – disse Nikolas no vídeo.
Outra informação mostrada pelo documentário é que, mesmo sendo apontado como o financiador dos atos, por ter pago R$ 28 mil por ônibus que levou manifestantes até Brasília, a Polícia Federal, que investigou o caso, nunca chegou a essa conclusão e não há nenhuma prova contra ele.
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