Além da equipe da Embrapa, o estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Administração Nacional Aeronáutica e Espacial dos EUA (Nasa) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
A técnica também é capaz de distinguir quatro estágios fenológicos da cultura: plantio, produção, poda e renovação. Segundo a Embrapa, a taxa de acurácia é de 77% a 95%, mesmo em áreas fragmentadas, acidentadas e dominadas por pequenas propriedades, características padrões da cafeicultura do Brasil.
Para o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital (SP) Édson Bolfe, o desafio do sensoriamento remoto é mapear com precisão as regiões que são altamente produtivas mas, com perfil de pequena e média escala produtiva, porque os mapeamentos de larga escala, normalmente, deixam as menores áreas invisíveis.
Nos três primeiros níveis, a precisão ultrapassou 96%. No quarto nível, a acurácia caiu para a média de 83%, justificado pelo “aumento da complexidade”, mas que, segundo a Embrapa, ainda teve bom desempenho. A poda de renovação foi a categoria que teve a menor precisão, com 78%.